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pólo sul

pólo sul

30.08.09

[86] Remexer no passado

polosul
  Não sei se é saudável reler estas coisas com um calor de mais de 30 graus lá fora, mas dá sempre que pensar:   "O mito do eterno retorno diz-nos, pela negativa, que esta vida, que há-de desaparecer de uma vez por todas para nunca mais voltar, é semelhante a uma sombra, é desprovida de peso, que, de hoje em diante e para todo o sempre, se encontra morta e que, por muito atroz, por muito (...)
25.10.08

[72] Isto promete

polosul
  p. 11-12: "A senhora teria talvez sessenta, sessenta e cinco anos. [...] O sorriso e o gesto eram cheios de sedução, ao passo que o rosto e o corpo já nada de sedutor tinham. Era a sedução de um gesto afogado na não-sedução de um corpo. Mas a mulher, embora devesse saber que deixara de ser bela, esquecera-o nesse instante. Numa certa parte de nós mesmos, todos vivemos para além do (...)
25.12.07

[62] A eterna saudade

polosul
  A insónia da noite de Natal ofereceu-me um dos melhores presentes da quadra. Ao acaso, à procura do sono da madrugada, li (p. 7):   "O regresso, em grego, diz-se nostos. Algos significa sofrimento. A nostalgia é portanto o sofrimento causado pelo desejo insatisfeito de regressar. Para esta noção fundamental, a maior parte dos europeus pode utilizar uma palavra de origem grega (nostalgia) (...)