Qua | 28.07.21
[127] Pedro Páramo, de Juan Rulfo
polosul
À terceira foi de vez. Era, sempre me pareceu, uma obra de difícil leitura. Agora nem tanto, nem tão pouco.
Ia quase a dizer que cresci a ouvir dizer que este é que era o livro que deveria ler antes de avançar para os romances e novelas do realismo mágico sul-americano, mas não me parece. Se tivesse sido o primeiro, certamente ficaria desmotivado para ler o que veio a seguir.
Juan Preciado, após a morte da mãe, vai a Comala procurar o pai, Pedro Páramo.
Da mãe diz que, no dia do funeral dela, "Ninguém veio vê-la. Foi melhor assim. A morte não se partilha como se de um bem se tratasse. Niguém anda à procura de tristezas." (p. 73).
E do pai, Pedro Páramo... é melhor ler o livro.